PRECÁRIAS II: FESTIVAL DE PERFORMANCE é idealizado e concebido pela artista Tita Maravilha que, na sua segunda edição, o leva para 5 cidades: Lisboa, Porto, Montemor-o-Novo, Viseu e Paris. O PII:FP é um projeto de criação intercultural e comunitário, focado em determinados corpos-identidades - nomeadamente, pessoas trans, queer, não-bináries, mulheridades e pessoas racializadas - que se dedica à criação de narrativas alternativas que potencializam a performance contemporânea, com modus operandi na alçada da precariedade destas histórias em transformação.O intuito não é a reflexão sobre as mazelas e, sim, potencializar e suportar, tanto politicamente como financeiramente, estas corpas dentro da cena da arte performativa em Portugal e no Mundo.
O PII:FP surge na força da resistência, mesmo em contextos tão adversos, e acontece, também, como celebração coletiva.
Promovamos uma reflexão maior sobre o mundo que nos cerca.
Promovamos a sustentabilidade destas corpas.
QUE NUNCA NOS FALTE: COXINHA, PASTEL DE BACALHAU Y ARTE.
PRECÁRIAS COMO QUEM DIZ CHIQUÉRRIMES! ~
PRECÁRIAS II: FESTIVAL DE PERFORMANCE pretende dinamizar e questionar o tecido cultural dos espaços onde se insere, através de uma programação diversa que dialoga com o público na pluralidade criativa das margens e na partilha do manifesto que reparte o gesto de gritar por nossas vidas.
O festival expõe a precariedade (característica do que é insuficiente; escasso) sistemática e utiliza-a como motor criativo numa lógica pedagógica social, e é contado por quem continua à espera de afirmação nas fronteiras da sociedade, trabalhando numa curadoria afetiva e com um olhar aguçado sobre as potências que não têm visibilidade e estrutura de apoio necessários para a execução de trabalhos integros.
Nesta edição, o olhar direto incide sobre novas linguagens, sobre a importância das histórias diversas, das novas formas de ver e de criar e, sobretudo, no seu lugar de fala. Tem como objectivo dar a conhecer um novo panorama de artistas dissidentes em Portugal, compartilhar as suas diásporas e criar um espaço seguro para repensar o futuro em conjunto.